Se as eleições americanas mexem com os mercados em condições normais, imagine quando a campanha acontece no meio da pandemia de Covid-19, de intensos protestos contra o racismo, e no qual muitos eleitores votarão pelo correio…
Isso só poderia dar em volatilidade.
Por isso recebemos uma analista política, a Sol Azcune, da XP, e o gestor Ivo Chermont, economista-chefe da Quantitas, para explicar o que pode acontecer nas urnas e nos mercados quando terminar a apuração.
Urnas e tribunais
Aliás a apuração é uma das questões que mais traz, hoje, a chamada volatilidade eleitoral, segundo Aczune. Com a votação acontecendo pelo correio, a probabilidade de candidatos pedirem recontagem e o desfecho eleitoral só acontecer em dezembro, ou até 2021, é muito grande.
Mercado
Mas o que o mercado espera? E qual seria o melhor cenário para o mercado financeiro? Chermont diz enxergar mais upside em uma eleição do democrata Joe Biden, mas com o Senado com maioria republicana (um terço dos assentos da casa estão em jogo).
Neste cenário, Biden não teria caminho livre para todas certas medidas mal vista pelo mercado, como aumento de impostos, já que a Câmara tem maioria democrata, e ao mesmo tempo a guerra comercial poderia arrefecer.
Fonte: InfoMoney
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