Quando ia imaginou o caminho da volta. A ave da sabedoria desenhou a rota em seu voo.
Virou o corpo para ver o mundo de pernas para o ar. Viu pirueta no riso das crianças. O cão que gosta da rua escala o muro em sua fuga. Tudo é rota enquanto explicou o sentido da asa. Contei histórias de princesas para quem já é uma – três já são – e as outras cabiam dentro do abraço.
A chaleira apita quando a água aquece e o cheiro do chá invade os quintais.
Às vezes, aqui, a terra se contorce debaixo dos pés; dizem que há um epicentro uns tantos de mil metros abaixo… e eu fico a pensar que a terra também sinta tremura e se a ave voará assim que sentir o tremor. Invento outra história enquanto a xícara pousa em um pires – elas, as meninas não se impressionam…
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