Às vezes me veem algumas saudades sem datas, pois as datadas já não tem mais graça. Iguais às histórias mal contadas de sonhos mal acabados. Da janela lembro-me das felicidades de ouvir e falar de sonhos que foram idealizados e concretizados e de muitos outros que ficaram pelo caminho ou os que ficaram no quase, pois não aconteceram por falta de planejamento e de coragem e também do tempo de esperança que o tempo deixou pelo caminho.
Há sonhos medrosos, mas também há os que são inquietos, que matam a esperança e os objetivos acabam se sucumbindo no tempo… Estes maltratam os desejos e ficam na subjetividade e ficam remoendo lembranças de tempos errantes, esperando calmamente por novos dias, mas quando percebe, estes, viraram semanas, que viraram meses e depois anos…
O tempo que temos é a idade que nos resta. A visão da idade que chega é a restauração…
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