Outro dia encontrei o meu amigo
É, aquele Caboclo da Capital
Que sempre tem uma novidade
Mas, desta vez quase não o reconheci
Estava por demais, cabisbaixo
Com o quê fizeram com a Sociedade.
Ele não se conformava!
Como podia alguém do povo
Se servir do povo
Para enganar o próprio povo?
Ele, que já tinha visto de tudo
As maiores negociatas
Tudo que era tipo de trapaça
Não conseguia assimilar
Aquela tamanha desgraça.
Dizia ele, indignado:
– Como pode isso, “cumpade”?
Era tristeza de cortar o coração.
Esfregava uma mão na outra.
Cerrava os punhos,
Se pudesse, ele mesmo daria a lição.
Não admitia ver o povo enganado
Ver quem dizia ser do povo
Virar as costas para o povo
Só para não sair do poder.
Não se preocuparam com nada.
Nem com o que “arvera” de vir.
Dizia ele:
– Mataram a esperança do povo!
Os olhos do…
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