Em todos os lugares em que vejo a obra norte-americano Alexander Calder eu fico encantada. Não sei se é pela sensibilidade ou pela matemática escondida no equilíbrio das peças que se movimentam ao mínimo bater dos ventos. Não é a toa que sua invenção ganhou os berços da maioria dos recém-nascidos. Sim, ele é o inventor do móbile, que a indústria e o mercado sabiamente souberam se apropriar. Então, imagina, se a síntese da obra desse artista entretém até um bebê, imagine o seu poder com um adulto. Eu passei tempos na exposição admirando aquelas peças que se equilibram em hastes tão finas e pensando: como pode?
Em visita ao ateliê do artista, o filósofo Jean Paul Sartre conta: “Um móbile, até aquele momento em repouso, tomou-se de violenta agitação contra mim. Dei um passo para trás e achei que tinha me colocado fora de seu alcance. Mas, de repente, assim…
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