Em 30 de setembro deste ano o rio Madeira atingiu a sua cota mais baixa na última década, quando seu nível baixou para 1,98 metros. Na segunda-feira passada suas águas subiram um pouco, para 2,07 metros, o que caracteriza um dos períodos de maior estiagem de todos os tempos. São sete metros abaixo do mesmo período do ano passado. A situação mais crítica está em um trecho de 400 quilômetros, entre Porto Velho, a capital de Rondônia, e Manicoré, no Amazonas.
Segundo o Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial do Estado do Amazonas, o problema decorre da falta de chuvas, da ausência de dragagem para remoção dos sedimentos e do barramento das usinas hidrelétricas de Santo Antônio e de Jirau, em Rondônia, que reduziu a vazão de água.
Os transportadores pressionam para maior liberação de água através das comportas das barragens das duas usinas, das maiores do Brasil. O sindicato…
Ver o post original 467 mais palavras
