Tinha uma cracolândia no meio do caminho até a minha casa. Ficava dentro de um túnel, próximo da saída, e dava para ver pelo lado de fora apenas os vultos daquelas pessoas, criaturas-sombra das ideias e histórias representadas. De vez em quando eu via sair alguém de lá de dentro. Sempre cobertos pela poeira do […]
Fonte: Bípede, sem penas e de suéter nos ombros, Doria é a banalidade do mal. Por Léo Mendes
