“- Sempre imaginei esse boi de cara preta como um grande e desajeitado meninão de olhos grandes e expressivos que queria tão somente vir do lado de cá da cerca e vir com a gente brincar no terreiro… Cachorrada pulando, galinhada ciscando, porco ema lama se banhando, amarelinha, bolinha de gude, árvores com tantos galhos arriados de tantas vezes que foram trepadas pela meninada, canteiros distraidamente pisados pela euforia do pega pega causando na gente o medo da bronca certeira, quando na hora de “entrar pra dentro” vinham nos chamar… E nessa festa o boi do outro lado da cerca observando e ruminando a vontade de estar conosco, meio que sentindo a gente ficava a brincar rente à cerca pra ele fazer parte de nossos jogos…”
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