A raiz encontra-se, normalmente, abaixo da superfície do solo onde se fixa e absorve água, fósforo, potássio ou alegria de crescer. Pode partilhar recursos, entrelaçando-se noutras para multiplicar forças. Ou pode existir um corpo dominante que absorverá mais nutrientes, enfraquecendo o outro.
Se arrancamos uma planta pela raiz, vemos a interrupção. Eis o impacto que nasce da colisão entre dois corpos. Quando embatem, não são exatamente os mesmos que foram antes.Lembra o rizoma,olhado pela lente da teoria filosófica: o pensamentopolimorfo, múltiplo, abrindo-se em todas as direções, contra dietas à base de uma ideia única.
Falava da raiz na mão. O que é essa ausência numa pessoa arrancada de um espaço? Não tenho a certeza de o saber. Prestes a habitar um não-lugar, a oposição do lugar antropológico, um espaço de anonimato. Não sei de certeza. E o que sabemos sobre as casas? Comem insetos,por vezeshumanos, espiam os pássaros, têm ancas…
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