No meu texto dessa semana no “Crônicas de um ano inteiro”, eu falei sobre a minha luta implacável contra o mais ardiloso dos inimigos: a ficção.
Falei ainda dos métodos que uso para impedir que a imaginação me sufoque, assim como da minha necessidade de ficar o mais próximo possível do fato objetivo, mas também falei da “pós-verdade”, do mundo de detetives em que estamos vivendo, da morte do Teori Zavascki, de teorias da conspiração que envolvem até Walt Disney e de que é melhor ser São Tomé ao invés de Sherlock Holmes.
Boa leitura.
Não devemos ser Sherlock Holmes
Há mais de duas décadas que enfrento o meu mais implacável inimigo: a ficção.
Ainda lembro o dia em que percebi que não era mais capaz de distinguir o real do imaginado. Para mim, imaginar e viver era a mesma coisa e, acreditem, era como uma droga: a menina não…
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