Antes que você leia esta carta, quero adiantar que eu pensei seriamente em tirar minha própria vida.
Por mais bizarro que seja, essa é a coisa mais comum do mundo. Ah, é sim. As pessoas pensam na morte, seja ela como for, e eu fui um pouco mais além de um pensamento quando decidi subir até o último andar daquele prédio e olhar para baixo. E foi nesse momento que tudo veio à tona.
Me agachei no batente do terraço, cruzei os braços sobre o queixo e fiquei pensando, olhando pro céu: “meu Deus, o que eu tô fazendo?” Não que Deus fosse me responder; esse é o tipo de pergunta que você faz a si mesmo mas direciona a outra pessoa – ou, no meu caso, a outra força.
No momento em que olhei para baixo, me veio à mente uma vontade imensa de chorar. E, como estava sozinho…
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