Nesta história do quem canta na tomada de posse de Trump ou de quem veste Melania – o PÚBLICO até pergunta se os criadores devem vestir Melania – existe uma hipocrisia tremenda: cada um é ou devia ser livre de trabalhar para quem quiser. Mas viciadinhos que estão na fama, os criadores não ousam de modo algum ir contra a corrente (o que eles chamam ir contra a corrente é precisamente dizer e fazer o que se espera que façam) pois tal pode levá-los a perder clientela.
Na prática o mesmo que os levou a cantar, dançar ou trabalhar para os Obama – na verdade um excelente negócio dada a popularidade do presidente – é o mesmo que que agora os leva a rejeitar qualquer convite de Trump: popularidade e dinheiro. Com um ganhavam com o outro perdem. É o negócio e não tem mal algum. Mas não lhe chamem…
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