Os números do anuário “Valor 1000” indicam que o crescimento nominal do faturamento em 2016 foi o segundo pior da série histórica do ranking — um desempenho somente melhor que o de 2009, ano marcado pela ressaca da crise financeira internacional. A expansão nominal ficou muito aquém da observada em 2015 (7,5%) e em 2014 (8,9%).
A receita líquida dessas grandes companhias manteve a trajetória de desaceleração no crescimento pelo sexto ano consecutivo. Ao todo, as mil empresas faturaram R$ 3,23 trilhões em 2016. No ano do golpe parlamentarista no presidencialismo brasileiro, o locaute empresarial levou à desaceleração no faturamento da maior parte dos setores analisados.
Em termos reais, a variação da receita líquida ficou negativa pelo segundo ano consecutivo com a volta da Velha Matriz Neoliberal. A queda de 4% computada em 2016 também só não foi pior que o resultado de 2009 (-5,2%). O desempenho ainda…
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