Que nunca se acabe
O nosso amor que cabe
Em uma casca de noz
E que feito elefante
É gigante
Azucrinante
Bem maior
Do que o universo
Bem maior
Do que nós
O nada nos define
Pois tudo somos
Tudo nos consome
Tudo consumimos
Eis o nosso paradoxo:
Será que realmente existimos?
E desta dúvida sempre rimos
Diante do quão infinitos
Que infinitamente somos.
Que infinitamente somos.