
Sem paradoxos e contradições, nada tem gosto de Brasil. Existiam três operações Lava Jato: a dos procuradores do Ministério Público Federal, a do juiz Sérgio Moro e a dos políticos que queriam tirar o PT do poder. Essas três vertentes se encontraram em alguns momentos. O MPF atingiu o seu ponto mais alto na ânsia condenatória com o powerpoint do procurador Deltan Dallagnol. Sérgio Moro deu a sua maior cartada ao deixar vazar o grampo da conversa de Dilma com Lula, que levou ao fim do governo da petista. O MPF e Moro sempre tiveram intenções justificadas: combater furiosamente a corrupção forçando os limites da legislação e explorando as brechas legais para obter confissões. Exemplo: não existe número de dias fixo para a prisão preventiva. Quem sabia disso? Era pegar, usar e colher.
Acontece que Dallagnol e Moro acabaram usados pelos políticos que buscavam uma…
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