Hoje quero uma página em branco, sem marcas.
Preciso de uma página em branco.
Aquelas ideias mais antigas que ficaram pelo caminho dos dias, rabiscadas em poucas linhas – agora não. Terão de esperar mais um pouco. A elas, paciência.
Porque hoje, essa mês, esse ano e cada minuto nele tem sido de grande intensidade. Preocupação, ansiedade que também é medo. Seria apenas uma recusa em aceitar o óbvio: que o tempo (esse que não existe, dizem alguns) passa para todos e se as crianças estão crescendo é porque estamos ficando de cabelos brancos?
Mudanças…
Mudanças de prioridades.
Mudança de endereço.
Algumas provocadas por mim, outras executadas pelo maestro dessa sinfonia sem minha autorização. E quem sou eu para autorizar cada movimento dessa música? Sou apenas uma nota, um ré sustenido nesse mar de solfejos.
Daí voltamos ao beabá da aceitação – aceitar o que é considerado positivo, fácil fácil!…
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