Brasília, 24 a 28 de Abril,
Acampamento Terra Livre
A seguir, palavras de Helena Palmquist
“Os patrões e o estado, e a academia e a mídia que lhes servem, seguem nos acusando de sermos anacrônicos na reivindicação de direitos humanos, animais, florestais, ancestrais, básicos.
É anacrônico defender um rio, é ultrapassado lutar pela mata, não é racional brigar por territórios, chega desse negócio de índio, ribeirinho, quilombola, camponês, seringueiro, pescador, lavrador, colono, chega desses povos do mato, do rio e da terra, que atrapalham a nossa razão irrefutável.
Eles nos chamam de minorias com projetos ideológicos irreais.
Cantam e decantam, insuportavelmente afinados, em centenas de minutos de televisão pagos a peso de ouro, a cantilena de que qualquer legislação que nos proteja contra eles é ultrapassada, de que é preciso “modernizar”.
Eles falam da CLT, que é fruto de muita luta dos trabalhadores nossos avós; e da Previdência, que igualmente…
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