Oficina de Concertos Gerais e Poesia
Ninguém acusa o juiz Moro de ser sofisticado em seus raciocínios – é certo. Tampouco a entrevistaconcedida ao autodenominado “grupo internacional de jornalismo colaborativo Investiga Lava Jato” poderá ser utilizada como prova de sua força argumentativa.
E, diga-se de passagem, igualmente, o que a Folha traz na sua edição de 30 de julho de 2017 não mostra que os jornalistas do tal grupo tenham feito qualquer força para tirar do juiz declarações que demonstrassem o contrário.
A bem da verdade, quando se espreme o conteúdo da entrevista, mais uma vez, está lá o juiz Moro se justificando de suas decisões.
Tal qual quando é questionado sobre as provas utilizadas na condenação do ex-presidente Lula. Moro inicia afirmando que tudo está na sentença e que não fará comentários. E, em seguida, comenta. Melhor teria feito se ficasse em uma afirmação do tipo: “tudo que tinha para ser dito está nos…
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