Pode-se esperar que um longo período de luto aconteça em Cuba e que seu funeral verá o registro de muitos líderes mundiais, incluindo o presidente Obama. O líder norte-americano provavelmente aproveitará a ocasião para promover a aproximação com Cuba, provavelmente fazendo comentários positivos e otimistas sobre a vida e o legado de Castro, a fim de promover sua agenda de conquistar o apoio dos ilhéus.
Embora o presidente eleito Trump possa tentar ajustar alguns dos detalhes mais finos relacionados à agenda cubano-americana, principalmente para levar adiante sua promessa de campanha ao importante eleitorado cubano anticomunista da Flórida, não parece que ele vai totalmente reverter a iniciativa do seu antecessor. Isso porque Raúl Castro provavelmente será muito mais flexível às exigências dos EUA do que quando seu irmão ainda estava vivo.
Não se deve esquecer que Fidel esperou um tempo misteriosamente longo para comentar a reaproximação entre os EUA e Cuba…
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