Um reencontro com Valter Hugo Mãe, que abandonou o seu estilo de minúsculas. Um reenconto pela positiva, numa obra marcada pela simplicidade de vidas que vivem numa aldeia portuguesa e numa vila de pescadores, mas que de algum modo sinto que poderia ser em qualquer lugar do mundo. Para mim que já vivi em Portugal, não foi difícil me transportar para o imaginário daquele mundo narrado.
Tudo começa com um homem de 40 anos que quer ter um filho e sai à procura de um filho. Interessante, que recentemente li que o autor trocaria todos os seus romances por um filho. Ter um filho entendi que é deixar mil homens, e somos filhos de mil homens em nossa ascendência.
Ser feliz é a temática do livro, e a felicidade pode estar bem perto de nós, na simplicidade das coisas que nos rodeia, no dia a dia dos nossos sentimentos verdadeiros…
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