Comunicação, Esporte e Cultura
Nos Jogos Olímpicos de 1984, realizados em Los Angeles, o torneio de futebol passou por uma mudança radical. Atletas profissionais passaram a ser admitidos. Até a Olimpíada anterior, apenas amadores podiam participar. Essa restrição havia sido decisiva para o sucesso dos países comunistas nos torneios de 1952 a 1980. Seus atletas, oficialmente, tinham outras profissões e praticavam o esporte como atividade de lazer, o que era uma falsidade (uma falsidade evidente e comentada às claras, aliás). Eram atletas, na realidade, que se dedicavam muito ao futebol. Estavam em nível comparável ao dos jogadores profissionais dos países capitalistas. E enfrentavam, nas Olimpíadas, seleções formadas por amadores (juniores, muitas vezes). Acontecia o que era óbvio. Hungria, União Soviética, Iugoslávia, Polônia, Alemanha Oriental e Tchecoslováquia foram as seleções campeões olímpicas no período 1952-1980, sendo a Hungria campeã três vezes. Predomínio absoluto dos países que estavam à sombra do regime comunista sediado em Moscou.
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