Enrique Guerrero-López (*)
Temos uma tendência lamentável para ver os países pelo prisma dos seus governantes, regra geral minimizando as diversas contribuições d@s de “baixo”. Em Miami, as pessoas dançam nas ruas, celebrando a morte de Fidel, enquanto muitos segmentos da esquerda dos Estados Unidos limpam a garganta para gritar “que viva Fidel!”
Esta caricatura a dois tons tem impedido a nossa capacidade para lidar com as belas, trágicas e desafiadoras contradições da história e a actual situação de Cuba sem mencionar o legado de Fidel. Embora Fidel ocupe um lugar importante na história de Cuba, Cuba não é Fidel e a Revolução cubana não pode nem deve ser reduzida a um só homem ou a um só movimento.
Aos meus companheir@s da esquerda, que com razão denunciam a falta de militância no movimento operário norte-americano, devemos celebrar um regime que sistematicamente estripou a actividade laboral independente na ilha, proibindo…
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