Depois de Sócrates, João Miguel Tavares volta hoje ao seu segundo tema-fetiche: os gays. Após vários textos sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo e as dádivas de sangue – que abordámos aqui – hoje a perspectiva debate-se sobre a ausência de políticos assumidamente gay em Portugal. Com a desculpa do lançamento do livro do Arquitecto-Jornalista-Asco José António Saraiva, começa por espalhar a sua ignorância ao escrever que “revelar as preferências sexuais de quem quer que seja compete exclusivamente ao próprio“. Mas afinal estamos a falar de orientação sexual de uma pessoa ou de suas preferências sexuais?
A orientação sexual – seja ela qual for – é uma questão de identidade pessoal, como tal não está relacionada com a vida privada de uma pessoa. Por outro lado, preferência sexual é um detalhe absolutamente íntimo, sim, mas há que não misturar os termos. Eu sei…
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