No outro dia deparei-me com um artigo de Ricardo Graça que, num estilo humorístico, debatia-se sobre a expectativa que pais e mães têm sobre os seus filhos e filhas. Nomeadamente sobre a sua orientação sexual, confessando que “é no amor que lhes tenho e que lhes quero dar até ao fim dos dias. Mas, se puder, que não posso, escolher, prefiro que sejam heterossexuais”. Pergunto, é esta uma posição defensável?
“Gosto de pensar que não sou preconceituoso”, continua, “mas o mundo está longe de ser perfeito”. O que está a falhar nesta abordagem é que o mundo é também aquilo que fazemos dele e o autor ao publicar isto num jornal está, decididamente, a tornar o mundo um pouco menos perfeito, em especial para as pessoas, seus filh@s ou não, que não sejam heterossexuais.
“Num tom muito mais egocêntrico, custa-me a descontinuidade desta…
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