O que define um jornal, bem além da capacidade de cópia de takes mais ou menos toscos da Lusa e da filiação mais ou menos acérrima da redacção num grupelho revolucionário, é o seu corpo de colunistas. Tenho pensado bastante na lista de pessoas que merecem ser lidas, ora por apresentarem um ângulo único, ora por demonstrarem uma capacidade de compreensão do formato de opinião, das suas limitações e do uso pleno da linguagem como ferramenta de comunicação e beleza.
Facilmente conclui que o Observador tem o corpo de colunistas que lhe atribui o primeiro lugar. O segundo, muito à frente de qualquer um dos outros, pertence ao Correio da Manhã, que é o que também tem a maior variedade temática. Já o pior jornal em termos de colunistas é difícil de determinar, que eles parecem competir ferozmente pelo último lugar na liga dos últimos. Porém, se tivesse que apostar…
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