Cidadãos comuns apadrinham famílias de refugiados por meio de um programa de patrocínio particular. O país já recebeu mais de 35 mil sírios deslocados pela guerra
Marina Paulista e Ana Renata Ortega
Quando Muaz Ballani, sua esposa Sawsan e o pequeno Aboudi desembarcaram no Canadá em fevereiro deste ano, a família síria não conhecia ninguém no país. Desde 2012, os Ballani viviam na Jordânia, numa casa de três cômodos que dividiam com a mãe de Muaz, seus irmãos, cunhadas e sobrinhos. Na Jordânia, refugiados sírios são impedidos de trabalhar e recebem pouquíssimo dinheiro, uma quantia que mal cobre as necessidades básicas. Mas, se a chegada em solo estrangeiro trazia a promessa de condições melhores de vida, ela levantava também uma série de novas dificuldades: os recém-chegados sabiam apenas algumas palavras em inglês, não estavam familiarizados com a cultura ocidental e ainda temiam pelos familiares que ficaram para trás; alguns continuaram…
Ver o post original 1.372 mais palavras