Ricardo Gebrim*
A classe dominante aposta na permanente fragmentação das forças populares. Ao longo do enfrentamento ao cerco político conservador que produziu o golpe contra a presidenta Dilma, nossa maior conquista organizativa foi a Frente Brasil Popular. Mais uma vez, a atual geração de lutadores pôde comprovar o ensinamento de que a unidade é mais poderosa arma de um povo em luta. Essa geração constatou que os meios de comunicação têm consciência do perigo que representa a unificação nacional das lutas. Que juntos não dispersamos energias e potencializamos nossa força.
A “Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional”, em El Salvador, e a “Frente Ampla”, no Uruguai, constituem os dois casos bem-sucedidos de frentes políticas das forças de esquerda, com caráter estratégico, na América Latina.
Na história do Brasil, temos uma preciosa experiência de construção de uma Frente, na década de 1930, com a Aliança Nacional Libertadora. Criada para lutar contra…
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