Passarinho verde
27 de Agosto de 2016, 12:00Que é isso, menino? Viu passarinho verde? Antigamente – e coloca antigamente nisso – usava-se muito a expressão, “viu passarinho verde?” que como acabei de descobrir quando escrevia esse artigo, não tem o mesmo sentido que usavam lá em casa.
Explico. Quando estava “atacado”, impossível, um chato mesmo, minha mãe, antes de partir para os “finalmentes”, perguntava se eu tinha visto passarinho verde. Como tínhamos um periquito verde na gaiola, o malcriado aqui respondia que sim e, invariavelmente, ganhava um cascudo de volta.
Pois é! Na verdade, a expressão se refere ao pessoal que, sem nenhum motivo aparente, manifesta exagerada alegria. Como todo o motivo tem um causa, o site “História e Suas Curiosidades” dá a explicação:
“Essa expressão surgiu no Brasil, no século XIX. (…) Na época do Brasil-Império, era moda uma mocinha ter como animal de estimação um papaguaio ou mesmo um periquito. Era chique também…
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“Grandes Historias” ®
27 de Agosto de 2016, 11:40La tuya, la mía
es como…
las Historias
de Cronopios y Famas
que en estas épocas
rotas aun destilan
cierta fantasía
a pesar de la sangre
ya seca en las grietas
de la inconsciencia
que insomnes mantiene
a los que se dicen cuerdos.
Carlos Luis Molina Lara
Con respeto y admiración para el maestro Julio Cortázar
POEMA LIVRE: Ausencias, de Cristina Pannunzio
27 de Agosto de 2016, 11:39Livre Opinião - Ideias em Debate
AUSENCIAS
Vuelvo aquí porque el campo nos abraza
y los perros desandan el aire macilento de la siesta.
Me he resistido a ser abandonada por lo irrecuperable.
La vaga mariposa de la infancia
preservó la pirueta falaz del barrilete.
Como ladrones ,por la noche,.
saquean mi corazón y lo devoran
las voces circulares de esta plaza
custodiada por dioses que no duermen,
el intimo terror al viejo Monzo
cautivo de un puñado de cenizas,
los ritos de una extraña simetría
que enmascararon besos y sabores
y el eco inapresable de la casa.
La memoria me deja soñarte pero no ser tu dueña.
La trampa del silencio juega a no estar cuando te estoy nombrando.
Cuando te tengo,
crece como una llaga entre mis dedos
la obstinada codicia del amor.
Irme es dejarse transcurrir en vano.
Fatal como el olvido es la distancia.
Vuelvo aquí porque ya no soy valiente,
porque…
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As pessoas parecem flores finalmente.
27 de Agosto de 2016, 11:34um final plausível
deveria haver algum lugar para onde irquando você não consegue mais dormir
ou você cansou de ficar bêbado
e a erva não funciona mais,
e não me refiro a passar
para o haxixe ou cocaína,
eu me refiro a um lugar para ir além
da morte que está esperando
ou do amor que não funciona
mais.deveria haver algum lugar para onde ir
quando você não consegue mais dormir
além de um aparelho de TV ou um filme
ou comprar um jornal
ou ler um romance.
é não ter esse lugar para onde ir
que cria as pessoas agora nos hospícios
e os suicídios
e suponho que aquilo que a maioria das pessoas faz
quando não há mais lugar algum para onde ir
é ir a qualquer lugar ou fazer qualquer coisa
que dificilmente as satisfaça,
e esse ritual tende a aplainá-las
até que consigam prosseguir de…
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