Ensaio sobre a surdez
23 de Janeiro de 2017, 21:10Muito se discutiu sobre o socialismo democrático e sobre a chamada via chilena ao socialismo no início da década de 1970, com a Unidade Popular e Salvador Allende. A formulação da estratégia pacífica para destruir o capitalismo, naquele país assim como no Brasil, provocou algo mais que muitas dúvidas e tantas esperanças, produziu a frustração.
A derrota da estratégia revolucionária ao socialismo e do pensamento político que imaginou um Estado operário de transição a uma sociedade sem exploradores e explorados, lá como aqui, não foi suficientemente recebida com a reflexão que merece. O compreensível pavor ao conflito armado e ao derramamento de sangue, de modo injusto e ilegítimo, também produziu a frustração. A conclusão correta a que devemos chegar é que não é possível a paz definitiva sob a justiça social?
Somos surdos à conclusão implacável de que o capitalismo é a raiz de nossos problemas sociais? Se o somos…
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Silk threads
23 de Janeiro de 2017, 21:08Words slip like fine silk
teasing the mind to wonder
how far will it go.
Images drift past
soft and subtle like the cloud
falling to nothing.
Dark rooms of the mind
cast into the light of now
naked in its truth.
Eyes wide shut we speak
emptiness comes forth unheard
threads unravel here.
Curtains blow on wind
bare rooms wait for life to be
echoes void of soul.
For some reason silk kept coming to mind so thought I’d dabble a bit with haiku today. Photo found on Pinterest.
Come as Strangers, Leave as Friends
23 de Janeiro de 2017, 21:07This story appeared in the January 2017 edition of the magazine Legacy Arts. I have not written much about what occurs during the many dinner parties, mainly because I consider them a sacred space for those seated at the tables. In writing this story, I am hoping to bring readers to the table without betraying the trust of the participants.
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It’s no secret that food brings people together. The preparation and enjoyment of it forge friendships and strengthen family bonds, as each occasion like Thanksgiving reminds us. When we gather at the table and share stories, we participate in a uniquely human activity. Since the paintings on cave walls, humans have sought to pass on knowledge, wisdom, and humor through narrative. Storytelling is at the core of who we are. What we share and how we listen to each other form the foundation for not only our relationships…
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Nacionalismo do que gostamos é refresco
23 de Janeiro de 2017, 21:05Muita gente fala do regresso dos nacionalismos. Por exemplo, Timothy Garton Ash escreve no Observador que “este mundo em que os nacionalismos se reforçam mutuamente é também um mundo em que tanto o poder relativo como a coerência interna do Ocidente estão a sofrer uma enorme erosão de ambos os lados do Atlântico”. Imagino que seja assim que se vêem as coisas quando estamos na academia ou num think tank. Aqui, nos subúrbios, não vejo regresso de nacionalismos, vejo o nacionalismo que sempre conhecemos perder a vergonha ao ponto de se demonstrar no poder. Sim, é o mesmo nacionalismo que, na rua, não acha que o tipo que atira um camião contra uma multidão seja um francês, independentemente do que disser no seu passaporte.
Quando uma Catarina Martins diz que devemos estar preparados para a saída do euro, isso não é nacionalismo? Quando aquele palerminha que aparece…
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Trump arrebenta com a globalização neo liberal e deixa Temer pendurado no pincel
23 de Janeiro de 2017, 21:04O presidente americano, Donald Trump, assinou nesta segunda-feira (23/01) um memorando retirando os Estados Unidos da Parceria Transpacífico (TPP, na sigla em inglês), que prometia ser o maior acordo comercial da história. O ato cumpre uma das promessas de campanha do magnata, que se comprometera a tirar o país do acordo em seu primeiro dia útil no cargo.
Comentário do blogueiro: Após o golpe, que tirou a Presidenta Dilma do poder, o Governo golpista Temer passou a liquidar um a um os avanços internacionais que o Brasil havia conquistado no mundo. Dava orgulho ver o Lula e a Dilma constituindo os BRICS e falando de igual para igual com os grandes, como a Rússia e a China. Para constituir os BRICS, era sim necessária força militar da Rússia, a força econômica da China, mas quem dava o amálgama, a liga política, era o Brasil de Lula, Dilma e da nação brasileira…
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