Fonte: Wikipedia
Maior e mais tradicional palco do futebol brasileiro, o Maracanã é um desafio na área de gestão esportiva. Mesmo recebendo os principais jogos do futebol brasileiro, sede da final da Copa do Mundo de 2014 e uma das principais arenas da olimpíada Rio 2016, ninguém consegue administrá-lo.
O estádio chegou a ficar fechado com a falta de iniciativa privada e pública para operá-lo. Há muito empurra-empurra de responsabilidade. Mas o problema é jurídico. Na semana passada, a Justiça cancelou a concessão. A decisão foi do juiz Marcello Alvarenga Leite, da 9ª Vara da Fazenda Pública.
A medida foi determinada em acolhimento a ação do Ministério Público fluminense. A alegação, coerente diga-se, é de que o Estádio Mário Filho foi erguido e reformado por recursos públicos. Só com a reforma para o Mundial 2014 foram consumidos R$1,2 bi. O “parceiro” privado entrou apenas na hora de administrar a obra pronta.
Em uma PPP, o ente privado financia o custo inicial da obra, tendo direito depois a operar o equipamento e a contraprestações do Poder Público. Foi assim que ocorreu nas arenas Fonte Nova (em Salvador-BA), das Dunas (em Natal-RN).