Por João Guilherme Vargas Netto
Durante as muitas décadas de sua existência o sindicalismo se equilibra entre o movimento e a instituição, os dois polos contraditórios que lhe dão vida.
Mas, em geral, os estudos, descrições e prognósticos sobre o fenômeno não consideram esta dialética, separando os termos de acordo com a especialidade. Assim, as ciências históricas e sociais privilegiam o movimento, enquanto as disciplinas jurídicas dão peso ao institucional.
Este descasamento compromete a compreensão mais aprofundada do sindicato e das outras entidades prejudicando a análise e as conclusões.
Aqui no Brasil, por dever de justiça, devo destacar dois nomes que, pertencendo a duas áreas de saber distintas, procuram integrar dialeticamente suas apreciações: Adalberto Cardoso (sociólogo) e José Carlos Arouca (jurista). Minhas reverências a eles.
Mas quero agora destacar aquilo que dá base à grande dialética sindical e forma o “grau zero” da existência do sindicato. Refiro-me ao dia a dia das entidades, às tarefas comezinhas, costumeiras e recorrentes, sem as quais a presença sindical não poderia existir.
E, nesse sentido, posso dizer que o sindicalismo brasileiro vive e atua, como têm demonstrado os avanços nas negociações coletivas salariais, nas sucessivas e pontuais intervenções na vida social e política e sobretudo no esforço dos dirigentes para se colocarem à altura das tarefas que lhes são delegadas pelos trabalhadores e pelas trabalhadoras.
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