Na semana passada, uma figura de triste memória, expressão caricata da cloaca burguesa nativa, voltou à ribalta. O “industrial sem indústria” Paulo Skaf foi eleito em chapa única, sem qualquer oposição, para presidir novamente a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a Fiesp.
Segundo matéria da Folha, “dos 105 sindicatos da indústria aptos a votar, 100 depositaram votos. Desses, apenas um votou em branco e os demais escolheram a chapa encabeçada por Skaf. Em janeiro de 2026, ele assumirá o quinto mandato no comando da federação e, ao fim dele, terá fechado 20 anos liderando a entidade que reúne os sindicatos industriais do maior estado brasileiro, em um momento de pressão sob o setor com tarifaço para exportação e juros altos”.
Nova inflexão política na entidade dos industriais
Nos últimos anos, o canastrão andava meio sumido do noticiário, o que não significa que estava inativo. Nos bastidores, ele seguia conspirando. A gestão de Josué Gomes da Silva na presidência da Fiesp, iniciada em 2022, sofreu várias turbulências, inclusive com tentativas de golpe. O ápice foi a realização de uma assembleia extraordinária que aprovou a sua destituição. Curiosamente, como registra a matéria, “a crise só começou a arrefecer depois que Skaf entrou em ação. No fim de janeiro de 2023, ele assinou com Josué uma carta conjunta por paz na entidade”.
Agora, o velhaco golpista é eleito outra vez para presidir a Fiesp, o que deve marcar uma nova inflexão política na federação. “Josué era próximo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e chegou a ser convidado para assumir o Ministério da Indústria. Skaf, durante os anos à frente da entidade, levou a Fiesp mais à direita, com apoio explícito ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Para muitos, a Fiesp perdeu representação enquanto ele a comandava por ter misturado a própria imagem com a da federação, que teria virado uma plataforma para suas aspirações eleitorais”.
Os patinhos amarelos no impeachment de Dilma
Como registra a enciclopédia virtual Wikipédia, a Fiesp foi uma das responsáveis pela avalanche conservadora que devastou o Brasil na década passada. Ela ganhou os holofotes da mídia golpista ao lançar a campanha “Eu não vou pagar o pato”, contra a carga tributária no país. “A primeira ação da campanha ocorreu em 1 de outubro de 2015, quando foi colocado um pato inflável de 22 metros de altura na frente do Congresso Nacional. Além disso, cerca de mil patos infláveis pequenos também foram colocados no espelho d'água em frente do Poder Legislativo”.
“A campanha apoiou o processo de impeachment de Dilma Rousseff, colocando cinco mil pequenos patos na Esplanada dos Ministérios, em março de 2016. No mesmo mês, um pato inflável gigante foi colocado no meio de uma manifestação contra o governo Dilma na Avenida Paulista. A campanha investiu bastante em publicidade. Foram divulgados banners amarelos com mensagens como ‘impeachment já’ em jornais de grande circulação como O Estado de S.Paulo e a Folha de S.Paulo, tanto em suas versões impressas como nas versões digitais”.
Essa cruzada golpista da cloaca burguesa também foi usada por Paulo Skaf para se projetar no política e eleitoralmente. Ele disputou o governo de São Paulo em 2010, 2014 e 2018, mas sempre foi enxotado pelas urnas. Nas três oportunidades, o “empresário” foi acusado de usar a estrutura da federação para suas campanhas. Em 2022, o oportunista se filiou ao Republicanos, o mesmo partido do bolsonarista Tarcísio de Freitas. Agora, o “pato” volta à presidência da Fiesp.
Agora, o velhaco golpista é eleito outra vez para presidir a Fiesp, o que deve marcar uma nova inflexão política na federação. “Josué era próximo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e chegou a ser convidado para assumir o Ministério da Indústria. Skaf, durante os anos à frente da entidade, levou a Fiesp mais à direita, com apoio explícito ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Para muitos, a Fiesp perdeu representação enquanto ele a comandava por ter misturado a própria imagem com a da federação, que teria virado uma plataforma para suas aspirações eleitorais”.
Os patinhos amarelos no impeachment de Dilma
Como registra a enciclopédia virtual Wikipédia, a Fiesp foi uma das responsáveis pela avalanche conservadora que devastou o Brasil na década passada. Ela ganhou os holofotes da mídia golpista ao lançar a campanha “Eu não vou pagar o pato”, contra a carga tributária no país. “A primeira ação da campanha ocorreu em 1 de outubro de 2015, quando foi colocado um pato inflável de 22 metros de altura na frente do Congresso Nacional. Além disso, cerca de mil patos infláveis pequenos também foram colocados no espelho d'água em frente do Poder Legislativo”.
“A campanha apoiou o processo de impeachment de Dilma Rousseff, colocando cinco mil pequenos patos na Esplanada dos Ministérios, em março de 2016. No mesmo mês, um pato inflável gigante foi colocado no meio de uma manifestação contra o governo Dilma na Avenida Paulista. A campanha investiu bastante em publicidade. Foram divulgados banners amarelos com mensagens como ‘impeachment já’ em jornais de grande circulação como O Estado de S.Paulo e a Folha de S.Paulo, tanto em suas versões impressas como nas versões digitais”.
Essa cruzada golpista da cloaca burguesa também foi usada por Paulo Skaf para se projetar no política e eleitoralmente. Ele disputou o governo de São Paulo em 2010, 2014 e 2018, mas sempre foi enxotado pelas urnas. Nas três oportunidades, o “empresário” foi acusado de usar a estrutura da federação para suas campanhas. Em 2022, o oportunista se filiou ao Republicanos, o mesmo partido do bolsonarista Tarcísio de Freitas. Agora, o “pato” volta à presidência da Fiesp.