Nesta sexta-feira (27), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou pela condenação a 17 anos de prisão de um dos acusados por financiar a trama golpista que resultou nos atos terroristas do 8 de janeiro de 2023. O engenheiro Pedro Luís Kurunczi, que pagou o transporte de vândalos a Brasília, é o primeiro réu julgado por banca a ação. O julgamento irá até agosto. A sua condenação talvez bote medo em vários agrotrogloditas e empresários de outros ramos que financiaram a tentativa frustrada de golpe de Estado.
R$ 59.200 para transportar 153 vândalos
Conforme relembra o site UOL, “Kurunczi contratou quatro ônibus. Segundo as investigações, ele pagou R$ 59.200 para transportar 153 pessoas de Londrina, no interior do Paraná, para Brasília. Em seu voto, Alexandre de Moraes afirmou que o réu ‘financiou e proveu auxílio moral e material a uma turba violenta e antidemocrática que tentou depor, por meio de violência e grave ameaça, o governo legitimamente constituído””.
Além disso, o engenheiro participou de acampamento no quartel do Exército em Londrina (PR) após as eleições de 2022 e postou várias mensagens de teor golpista nas redes digitais. Em uma delas, na véspera do vandalismo em Brasília, ele disse que os manifestantes estavam “esperando a hora de invadir Congresso”. Alexandre de Moraes apontou o réu como “líder organizador do movimento golpista”. Além de financiador, ele seria “propagandista ativo da ideologia antidemocrática e coordenador logístico de estrutura permanente de mobilização”.
“O acervo probatório demonstra, portanto, de forma cristalina e irrefutável, a participação central e determinante de Pedro Luís Kurunczi como financiador, organizador e líder dos atos atentatórios à ordem democrática de 8 de janeiro de 2023, constituindo evidências mais do que suficientes para fundamentar sua condenação pelas condutas típicas descritas na peça acusatória”, afirmou Alexandre de Moraes em sua sentença.
Explosão de caminhão-tanque no Aeroporto de Brasília
Dois dias antes, na quarta-feira (25), o ministro do STF já havia ordenado a prisão preventiva dos três condenados pela tentativa de explosão de um caminhão-tanque na região do Aeroporto de Brasília na véspera do Natal de 2022. Segundo matéria do Estadão, “a detenção de George Washington de Oliveira e Alan Diego dos Santos Rodrigues foi convertida de semiaberta para fechada, enquanto Wellington Macedo de Souza deve continuar na prisão”.
“A tentativa de atentado que os três condenados conduziram se deu em 24 de dezembro de 2022. Os militantes bolsonaristas tentaram explodir o veículo que carregava 60 mil litros de querosene de aviação na região do aeroporto da capital brasileira. Durante o ensaio de atentado, George Washington foi o responsável pela bomba enquanto Alan Diego dos Santos acoplou o explosivo ao caminhão-tanque. O veículo deveria adentrar o aeroporto e lá ser detonado. A bomba não explodiu por causa de um erro técnico”.
Além disso, o engenheiro participou de acampamento no quartel do Exército em Londrina (PR) após as eleições de 2022 e postou várias mensagens de teor golpista nas redes digitais. Em uma delas, na véspera do vandalismo em Brasília, ele disse que os manifestantes estavam “esperando a hora de invadir Congresso”. Alexandre de Moraes apontou o réu como “líder organizador do movimento golpista”. Além de financiador, ele seria “propagandista ativo da ideologia antidemocrática e coordenador logístico de estrutura permanente de mobilização”.
“O acervo probatório demonstra, portanto, de forma cristalina e irrefutável, a participação central e determinante de Pedro Luís Kurunczi como financiador, organizador e líder dos atos atentatórios à ordem democrática de 8 de janeiro de 2023, constituindo evidências mais do que suficientes para fundamentar sua condenação pelas condutas típicas descritas na peça acusatória”, afirmou Alexandre de Moraes em sua sentença.
Explosão de caminhão-tanque no Aeroporto de Brasília
Dois dias antes, na quarta-feira (25), o ministro do STF já havia ordenado a prisão preventiva dos três condenados pela tentativa de explosão de um caminhão-tanque na região do Aeroporto de Brasília na véspera do Natal de 2022. Segundo matéria do Estadão, “a detenção de George Washington de Oliveira e Alan Diego dos Santos Rodrigues foi convertida de semiaberta para fechada, enquanto Wellington Macedo de Souza deve continuar na prisão”.
“A tentativa de atentado que os três condenados conduziram se deu em 24 de dezembro de 2022. Os militantes bolsonaristas tentaram explodir o veículo que carregava 60 mil litros de querosene de aviação na região do aeroporto da capital brasileira. Durante o ensaio de atentado, George Washington foi o responsável pela bomba enquanto Alan Diego dos Santos acoplou o explosivo ao caminhão-tanque. O veículo deveria adentrar o aeroporto e lá ser detonado. A bomba não explodiu por causa de um erro técnico”.