O governador e candidato tucano à reeleição, Geraldo Alckmin, compareceu ao debate de ontem promovido pela Folha de S.Paulo-UOL-Rede de TV SBT-Rádio Jovem Pan e, como se previa, não tinha resposta para nenhum dos apagões que afetam todas as áras da administração pública no Estado. Tentou enrolar, deu respostas evasivas ou respondeu outras coisas ao que lhe era perguntado . Ficou acossado e saiu-se mal.

Nem tinha como ser diferente. Alckmin não tem respostas para a crise da água, nem para a da violência/segurança pública, nem para as da saúde, educação, transportes públicos. Basta ver os dados sobre cada área, a melhor prova do fiasco que é esta sua passagem pela 3ª vez pelo Palácio dos Bandeirantes como governador do Estado. Basta ver os dados e a realidade…

A questão, agora, é saber se daqui daqui a 40 dias, no 5 de outubro, data do 1º turno da eleição em que ele tenta se reeleger para ser governador pela 4ª vez, o eleitorado vai perdoá-lo pela incompetência ou não…Porque depois de 20 anos de governos do PSDB no Estado, o balanço tucano é fraco e principalmente conservador.

São aí cinco governos – ocupados por três governadores que se revezaram, Mário Covas, Alckmin e José Serra – já e nunca houve uma política urbana metropolitana, nunca houve uma política de inovação e muito menos de desenvolvimento do Estado e de suas diferentes regiões. Nem mesmo para as mais pobres e carentes, seja na Grande São Paulo, seja nas regiões do Vale da Ribeira e do Pontal do Paranapanema.

Maior exemplo do apagão geral instaurado no Estado pelo governador Alckmin é a situação das universidades – a USP à frente -, do ensino médio, da segurança e da falta d’agua, dos transportes metropolitanos, do rio Tietê…Que proposta o PSDB tem ou apresentou para resolver questões como a reforma do ICMS ou da dívida dos Estados e Municípios? Que proposta elaborou para um eventual novo governo seu nessas questões importantíssimas para São Paulo?