Por Altamiro Borges
Numa notinha hilária, o site Metrópoles informa que “pré-candidatos do PL nas eleições municipais deste ano deverão ter as suas campanhas impactadas por medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF)”. As restrições incluem a proibição do uso de redes sociais e a utilização de tornozeleiras eletrônicas. Para identificar um postulante bolsonarista bastará olhar para o seu tornozelo adornado!
Segundo a matéria, somente no Espírito Santo três políticos estão nessa situação. “Preso em fevereiro por determinação do ministro Alexandre de Moraes, o deputado estadual Capitão Assumção é acusado de descumprir medida cautelar e usar as redes sociais para proferir ataques ao STF. O militar da reserva é o pré-candidato do PL à prefeitura de Vitória. Assumção, que já usava tornozeleira eletrônica antes de ser preso, foi solto em março após decisão da Assembleia Legislativa. Ele teve que entregar seu passaporte às autoridades, está proibido de se ausentar do estado e continua impedido de usar suas redes sociais”.
Outro pré-candidato bolsonarista enrolado na Justiça é Armandinho Fontoura. “Preso em dezembro de 2022 e afastado do mandato de vereador por Vitória, ele também não pode usar suas redes sociais por determinação de Alexandre de Moraes. Assim como Assumção, ele é investigado pela suposta atuação em uma milícia digital dedicada à incitação de atos antidemocráticos e divulgação de notícias falsas sobre o STF e a segurança das urnas eletrônicas. Fontoura ficou preso por um ano e foi solto em dezembro de 2023. Ele continua afastado das funções na Câmara e também é monitorado por tornozeleira eletrônica”.
O terceiro é Fabiano Oliveira, o “pastor” Fabiano. “Também preso em dezembro de 2022 e solto um ano depois, ele não ocupa cargo eletivo, mas sua pré-candidatura a vereador de Vila Velha (ES), na Grande Vitória, já foi anunciada pelo PL. O pastor ficou foragido durante cinco dias em 2022 e foi localizado pela Polícia Federal em uma manifestação, segundo o STF, de caráter golpista, em frente ao 38º Batalhão de Infantaria do Exército. Desde que foi solto, o pastor está proibido de usar suas redes sociais e não pode frequentar os cultos de sua igreja devido à limitação de horário imposta pela medida cautelar”.
Outros criminosos, ainda sem tornozeleiras eletrônicas, disputarão prefeituras e vereanças como “éticos” bolsonaristas, esbravejando falso moralismo. O eleitor que fique esperto para não dar uma de otário!
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