Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
Tudo foi planejado e feito para derrubar os índices de Dilma Rousseff nas pesquisas durante o anunciado fracasso do governo na organização da Copa no Brasil. Deu zebra: saiu tudo errado para os pregadores apocalípticos da urubuzada midiático-empresarial-partidária, como mostra a nova pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, três semanas após o início da competição.
Não só a presidente candidata à reeleição subiu quatro pontos em relação à pesquisa anterior, voltando aos 38 % que tinha em abril, antes da onda de protestos e greves selvagens estimulados pela velha imprensa, como seus principais adversários, o tucano Aécio Neves (20%) e Eduardo Campos (9%), do PSB, continuaram empacados, crescendo apenas um ponto na comparação com os índices de junho.
Quando Dilma disse e repetiu que esta seria a "Copa das Copas", caíram matando na presidente e chegaram ao delírio quando ela foi vaiada e xingada na abertura do Mundial no Itaquerão. Pois agora que a Copa no Brasil está sendo celebrada unanimemente no mundo inteiro como a maior de todos os tempos, dentro e fora dos gramados, o que vão dizer?
"Copa melhora o humor do país, e Dilma cresce", diz a manchete do jornal que promoveu a pesquisa, a mesma Folha que, até a véspera do jogo inaugural contra a Croácia, foi o mais ácido crítico das ações do governo desde a escolha do nosso país para sediar o evento, em 2007. "A probabilidade de que a presidente tenha crescido, porém, é maior do que a de que nada tenha acontecido", conforma-se o instituto de pesquisas, ao apontar a variação dos números no limite das margens de erro.
Seus concorrentes do Instituto Millenium foram na mesma linha para justificar o cavalo de pau que a realidade dos fatos deu nas expectativas funéreas turbinadas pelo noticiário da turma do "quanto pior, melhor para nós". E quem foi que criou o clima de mau humor generalizado antes da bola rolar? Foi a imprensa estrangeira, como querem dizer agora?
Como o "Não vai ter Copa" não deu certo, vão inventar o que agora: o "Não vai ter Eleições" ou o "Não vai ter Olimpíadas"?
Sim, também acho que não se deve confundir futebol com política, mas de quem partiu a iniciativa de misturar as coisas e apontar o fracasso da Copa no Brasil como o fracasso do governo petista? Até agora, não vi nenhuma ação do governo, além dos desabafos da presidente contra a urubuzada, para faturar o sucesso, mas também não vi ninguém vir a público para pedir desculpas pelos prejuízos causados durante os últimos meses pelo bombardeio midiático à imagem do país.
O resultado está aí no Datafolha: 60% dos entrevistados disseram que estão orgulhosos com a organização da Copa no Brasil, 65% ficaram com vergonha dos protestos e 76% condenaram as ofensas feitas à presidente da República. Quer dizer, Dilma fez barba, bigode e cabelo nos adversários, como se costuma dizer na linguagem dos estádios.
A vergonha do Ronaldo Fenômeno, agora grande empresário e comentarista gaguejante da Globo, em poucos dias transformou-se no orgulho da grande maioria dos brasileiros, que também não confundem futebol com política, nem gol com voto, nem Dilma com Felipão.
Tudo foi planejado e feito para derrubar os índices de Dilma Rousseff nas pesquisas durante o anunciado fracasso do governo na organização da Copa no Brasil. Deu zebra: saiu tudo errado para os pregadores apocalípticos da urubuzada midiático-empresarial-partidária, como mostra a nova pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, três semanas após o início da competição.
Não só a presidente candidata à reeleição subiu quatro pontos em relação à pesquisa anterior, voltando aos 38 % que tinha em abril, antes da onda de protestos e greves selvagens estimulados pela velha imprensa, como seus principais adversários, o tucano Aécio Neves (20%) e Eduardo Campos (9%), do PSB, continuaram empacados, crescendo apenas um ponto na comparação com os índices de junho.
Quando Dilma disse e repetiu que esta seria a "Copa das Copas", caíram matando na presidente e chegaram ao delírio quando ela foi vaiada e xingada na abertura do Mundial no Itaquerão. Pois agora que a Copa no Brasil está sendo celebrada unanimemente no mundo inteiro como a maior de todos os tempos, dentro e fora dos gramados, o que vão dizer?
"Copa melhora o humor do país, e Dilma cresce", diz a manchete do jornal que promoveu a pesquisa, a mesma Folha que, até a véspera do jogo inaugural contra a Croácia, foi o mais ácido crítico das ações do governo desde a escolha do nosso país para sediar o evento, em 2007. "A probabilidade de que a presidente tenha crescido, porém, é maior do que a de que nada tenha acontecido", conforma-se o instituto de pesquisas, ao apontar a variação dos números no limite das margens de erro.
Seus concorrentes do Instituto Millenium foram na mesma linha para justificar o cavalo de pau que a realidade dos fatos deu nas expectativas funéreas turbinadas pelo noticiário da turma do "quanto pior, melhor para nós". E quem foi que criou o clima de mau humor generalizado antes da bola rolar? Foi a imprensa estrangeira, como querem dizer agora?
Como o "Não vai ter Copa" não deu certo, vão inventar o que agora: o "Não vai ter Eleições" ou o "Não vai ter Olimpíadas"?
Sim, também acho que não se deve confundir futebol com política, mas de quem partiu a iniciativa de misturar as coisas e apontar o fracasso da Copa no Brasil como o fracasso do governo petista? Até agora, não vi nenhuma ação do governo, além dos desabafos da presidente contra a urubuzada, para faturar o sucesso, mas também não vi ninguém vir a público para pedir desculpas pelos prejuízos causados durante os últimos meses pelo bombardeio midiático à imagem do país.
O resultado está aí no Datafolha: 60% dos entrevistados disseram que estão orgulhosos com a organização da Copa no Brasil, 65% ficaram com vergonha dos protestos e 76% condenaram as ofensas feitas à presidente da República. Quer dizer, Dilma fez barba, bigode e cabelo nos adversários, como se costuma dizer na linguagem dos estádios.
A vergonha do Ronaldo Fenômeno, agora grande empresário e comentarista gaguejante da Globo, em poucos dias transformou-se no orgulho da grande maioria dos brasileiros, que também não confundem futebol com política, nem gol com voto, nem Dilma com Felipão.
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