O site de entretenimento NaTelinha confirmou nesta sexta-feira (12) que Márcio Santos, diretor de Recursos Humanos da TV Record, foi demitido após ser indiciado pela acusação de assédio sexual. “O executivo estava afastado do trabalho desde novembro do ano passado, quando foi denunciado pelo jornalista Elian Matte. O caso é investigado pela Polícia Civil de São Paulo”.
Márcio Santos comandou o RH da emissora durante 10 anos. Segundo a matéria, “Elian Matte teria se reunido com profissionais da Record para denunciar o caso internamente, mas não teve sucesso e por isso procurou a polícia. Ele mostrou trocas de mensagens de WhatsApp que revelaram investidas de Santos, valendo-se da posição hierárquica na empresa. Após os episódios, Matte foi diagnosticado com burnout, um distúrbio adquirido pela exaustão no trabalho, e estresse pós-traumático. Ele segue na Record, cumprindo suas funções em home-office por conta dos problemas de saúde”.
Denúncias recorrentes de assédio da emissora do "bispo"
Já o site Notícias da TV aponta que são recorrentes as denúncias de assédio na emissora do “bispo” Edir Macedo. “Esse é o terceiro caso em cinco anos envolvendo funcionários de alto escalão da Record com outros profissionais de cargos menores. O jornalista Gerson Souza encarou acusações de assédio de 12 mulheres colegas de Redação no fim de 2019. Ele foi demitido em outubro de 2020 e acabou condenado em abril de 2023 a dois anos e meio pelo crime de importunação sexual”.
“Já em outubro do ano passado, a âncora Rhiza Castro foi demitida por acusar Thiago Feitosa, um dos principais executivos do Jornalismo da casa, de assédio sexual. A dispensa da jornalista aconteceu dois dias depois de ela ter levado o caso ao departamento de Recursos Humanos. Segundo a revista Piauí, a Record foi condenada em primeira instância pela Justiça do Trabalho a indenizar Rhiza Castro por assédio moral e sexual. Feitosa fez acordo com o MP-SP para evitar um processo judicial e ter sua ficha suja. Ele desembolsou uma multa de R$ 26 mil e se livrou da acusação”, registra a matéria.
Processos trabalhistas milionários
A Record não é alvo de processos somente por crimes de assédio sexual e moral. Também correm na Justiça várias ações por questões trabalhistas. Na semana retrasada, outro site de entretenimento, o Ooops, informou que “atores processam a Record em mais de R$ 300 milhões. A ação é por falta de pagamento de direitos conexos [de imagem] por parte da emissora. Além do elenco, a empresa também não paga os direitos autorais de escritores e produtores... Este é o maior processo já movido contra uma emissora coletivamente na história da TV brasileira”.
Outro processo pesado contra a emissora do chefão da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) foi aberto em 2023 pelo jornalista Luiz Carlos Azenha. Segundo matéria da Folha, “considerado um dos grandes repórteres da TV brasileira, com passagens por SBT e Globo, Azenha pede R$ 2,6 milhões de indenização em um caso com relatos de assédio moral”. A ação afirma que a Record “manobrou para reduzir o seu salário em uma mudança no modelo de contratação. Além disso, Azenha perdeu espaço por ser crítico ao governo Jair Bolsonaro, apoiado pelo dono da emissora, Edir Macedo”.
"Fortuna de Edir Macedo: R$ 10 bilhões"
Todos esses processos, porém, não abalam o sagrado patrimônio do “bispo”. Nesta quinta-feira (11), o site Ooops especulou que “a fortuna de Edir Macedo pode bater em R$ 10 bilhões e isso poderá aparecer no próximo ranking da revista Forbes. Em setembro, último ranking, Edir Macedo de Bezerra, 79, estava como o 64º brasileiro mais rico”. Além da emissora de rádio e TV, o líder evangélico também possui um banco, o Digimais. “Trata-se do antigo banco Renner, que foi adquirido pela holding Grupo Record”.
“Já em outubro do ano passado, a âncora Rhiza Castro foi demitida por acusar Thiago Feitosa, um dos principais executivos do Jornalismo da casa, de assédio sexual. A dispensa da jornalista aconteceu dois dias depois de ela ter levado o caso ao departamento de Recursos Humanos. Segundo a revista Piauí, a Record foi condenada em primeira instância pela Justiça do Trabalho a indenizar Rhiza Castro por assédio moral e sexual. Feitosa fez acordo com o MP-SP para evitar um processo judicial e ter sua ficha suja. Ele desembolsou uma multa de R$ 26 mil e se livrou da acusação”, registra a matéria.
Processos trabalhistas milionários
A Record não é alvo de processos somente por crimes de assédio sexual e moral. Também correm na Justiça várias ações por questões trabalhistas. Na semana retrasada, outro site de entretenimento, o Ooops, informou que “atores processam a Record em mais de R$ 300 milhões. A ação é por falta de pagamento de direitos conexos [de imagem] por parte da emissora. Além do elenco, a empresa também não paga os direitos autorais de escritores e produtores... Este é o maior processo já movido contra uma emissora coletivamente na história da TV brasileira”.
Outro processo pesado contra a emissora do chefão da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) foi aberto em 2023 pelo jornalista Luiz Carlos Azenha. Segundo matéria da Folha, “considerado um dos grandes repórteres da TV brasileira, com passagens por SBT e Globo, Azenha pede R$ 2,6 milhões de indenização em um caso com relatos de assédio moral”. A ação afirma que a Record “manobrou para reduzir o seu salário em uma mudança no modelo de contratação. Além disso, Azenha perdeu espaço por ser crítico ao governo Jair Bolsonaro, apoiado pelo dono da emissora, Edir Macedo”.
"Fortuna de Edir Macedo: R$ 10 bilhões"
Todos esses processos, porém, não abalam o sagrado patrimônio do “bispo”. Nesta quinta-feira (11), o site Ooops especulou que “a fortuna de Edir Macedo pode bater em R$ 10 bilhões e isso poderá aparecer no próximo ranking da revista Forbes. Em setembro, último ranking, Edir Macedo de Bezerra, 79, estava como o 64º brasileiro mais rico”. Além da emissora de rádio e TV, o líder evangélico também possui um banco, o Digimais. “Trata-se do antigo banco Renner, que foi adquirido pela holding Grupo Record”.