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Mais um bolsonarista metido a valentão entrou na mira da Justiça. Nesta semana, a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou o ex-prefeito de Farroupilha (RS), Fabiano Feltrin (PL), sob a acusação de incitar publicamente o assassinato do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. O aloprado já foi intimado pelo STF a apresentar a sua defesa prévia.
Em julho de 2024, durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais, Fabiano Feltrin sugeriu que o magistrado deveria ser guilhotinado. Ele fez a declaração criminosa ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro. “A homenagem aqui pra ele eu vou mostrar qual é. É só colocar ele aqui na guilhotina, ó. Aqui a homenagem pra ele”, vomitou o ex-prefeito, manuseando uma berlinda – instrumento de tortura usado no período medieval que deixava a vítima agachada com o pescoço e os braços presos.
Na justificativa para a denúncia, Paulo Gonet, procurador-geral da República, foi enfático: “O discurso, além de banalizar a prática de crimes contra ministros do Supremo Tribunal Federal, incentiva de maneira pública e explícita a prática do crime de homicídio contra o ministro Alexandre de Moraes, ao propugnar como ‘homenagem’ ao magistrado a utilização de um instrumento utilizado para decapitação de pessoas”.
O delito de incitação ao crime tem pena de três a seis meses de detenção. Será que o bolsonarista será preso? Ou o todo metido a valentão vai se acovardar – como é de hábito entre os fascistas? Pela legislação, o acusado por esse tipo de incitação pode negociar um acordo de não persecução penal com a PGR, confessando o crime e se livrando de possível condenação.









