Por Altamiro Borges
A declaração preconceituosa e elitista do ex-presidente FHC, de que o PT cresceu nos “grotões do país” e teve os votos dos “menos informados”, gerou intenso debate nas redes sociais. Os fascistóides, animados com a ressurreição de Aécio Neves na disputa presidencial, saíram do armário e destilaram o seu ódio contra os nordestinos. A reação também foi imediata, com a hashtag #MenosODIOmaisNordeste atingindo o topo na lista do Twitter. O grão-tucano ainda tentou consertar o estrago, afirmando que ama os pobres e os nordestinos. Mas ninguém acreditou.
Em seus oito anos de reinado, FHC deu inúmeras demonstrações de que defende os ricaços e odeia os trabalhadores. Todos se recordam de seus ataques aos aposentados, “os vagabundos”, para justificar a imposição do nefasto “fator previdenciário”. Todos se lembram das várias iniciativas para desmontar os direitos trabalhistas, esbravejando que seu objetivo era “acabar com a era Vargas”. Ninguém esquece também de como ele tratava os movimentos sociais, acionando as tropas do exército contra a greve dos petroleiros ou atacando os trabalhadores rurais sem-terra.
Exatamente por esta postura elitista, contrária aos trabalhadores, FHC deixou o governo com os piores índices de popularidade da história do Brasil. Até hoje, ele é rejeitado pela sociedade. Os próprios tucanos evitam expor em demasia a sua imagem. FHC traz à memória a explosão do desemprego, o arrocho dos salários, a retirada dos direitos trabalhistas, os cortes nos programas sociais – em síntese, o aumento da miséria. Ele é o símbolo da política destrutiva e regressiva do neoliberalismo – o mesmo receituário que Aécio Neves defende nas eleições deste ano.
Ao vomitar os seus preconceitos, FHC ajuda a refrescar a memória dos brasileiros sobre o elitismo do PSDB. Qual a razão deste “sincericídio”? Talvez José Serra, eleito senador em São Paulo, ajude na explicação. Em janeiro de 2012, quando os tucanos já se bicavam para definir o presidenciável do PSDB, ele afirmou, com todas as letras, que o ex-presidente estava gagá. A cena foi registrada pelo jornalista Jorge Moreno, no site do jornal O Globo. Vale relembrar:
*****
Sobre a entrevista de Fernando Henrique, na qual ele defende a candidatura de Aécio Neves à Presidência da República e não a de José Serra, a quem responsabiliza também pelos fracassos eleitorais do PSDB, o ex-governador só fez este comentário a uma pessoa da sua intimidade:
— Tá gagá!
*****
Leia também:
- Serra sobre FHC: "Tá gagá"
A declaração preconceituosa e elitista do ex-presidente FHC, de que o PT cresceu nos “grotões do país” e teve os votos dos “menos informados”, gerou intenso debate nas redes sociais. Os fascistóides, animados com a ressurreição de Aécio Neves na disputa presidencial, saíram do armário e destilaram o seu ódio contra os nordestinos. A reação também foi imediata, com a hashtag #MenosODIOmaisNordeste atingindo o topo na lista do Twitter. O grão-tucano ainda tentou consertar o estrago, afirmando que ama os pobres e os nordestinos. Mas ninguém acreditou.
Em seus oito anos de reinado, FHC deu inúmeras demonstrações de que defende os ricaços e odeia os trabalhadores. Todos se recordam de seus ataques aos aposentados, “os vagabundos”, para justificar a imposição do nefasto “fator previdenciário”. Todos se lembram das várias iniciativas para desmontar os direitos trabalhistas, esbravejando que seu objetivo era “acabar com a era Vargas”. Ninguém esquece também de como ele tratava os movimentos sociais, acionando as tropas do exército contra a greve dos petroleiros ou atacando os trabalhadores rurais sem-terra.
Exatamente por esta postura elitista, contrária aos trabalhadores, FHC deixou o governo com os piores índices de popularidade da história do Brasil. Até hoje, ele é rejeitado pela sociedade. Os próprios tucanos evitam expor em demasia a sua imagem. FHC traz à memória a explosão do desemprego, o arrocho dos salários, a retirada dos direitos trabalhistas, os cortes nos programas sociais – em síntese, o aumento da miséria. Ele é o símbolo da política destrutiva e regressiva do neoliberalismo – o mesmo receituário que Aécio Neves defende nas eleições deste ano.
Ao vomitar os seus preconceitos, FHC ajuda a refrescar a memória dos brasileiros sobre o elitismo do PSDB. Qual a razão deste “sincericídio”? Talvez José Serra, eleito senador em São Paulo, ajude na explicação. Em janeiro de 2012, quando os tucanos já se bicavam para definir o presidenciável do PSDB, ele afirmou, com todas as letras, que o ex-presidente estava gagá. A cena foi registrada pelo jornalista Jorge Moreno, no site do jornal O Globo. Vale relembrar:
*****
Sobre a entrevista de Fernando Henrique, na qual ele defende a candidatura de Aécio Neves à Presidência da República e não a de José Serra, a quem responsabiliza também pelos fracassos eleitorais do PSDB, o ex-governador só fez este comentário a uma pessoa da sua intimidade:
— Tá gagá!
*****
Leia também:
- Serra sobre FHC: "Tá gagá"
0Pas de commentaire
Please type the two words below