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| Reprodução da internet |
Na terça-feira passada (29), Frei Gilson da Silva Pupo Azevedo – conhecido por suas posições conservadoras e sua forte presença nas redes digitais – fez os bolsonaristas surtarem de ódio. Ele recebeu a visita do padre Júlio Lancellotti, famoso por suas ideias progressistas e por seu trabalho junto aos moradores em situação de rua de São Paulo. Ambos postaram imagens do encontro bastante respeitoso, o que enlouqueceu os fanáticos de extrema direita.
“Hoje tive a alegria de receber o padre Júlio Lancellotti no convento onde moro. Ainda não nos conhecíamos pessoalmente. Foi um momento muito especial: almoçamos juntos, conversamos, rezamos e pudemos conhecer melhor o trabalho um do outro. Foi uma grande alegria receber este meu irmão no sacerdócio”, postou o primeiro. “Hoje eu visitei frei Gilson, meu irmão querido, e foi uma visita muito agradável. Aquilo que nos une é muito maior do que qualquer coisa que possa nos desunir. Estamos sempre juntos!”, registrou o segundo.
O ódio no esgoto digital
O encontro viralizou na internet e gerou uma onda de revolta dos neofascistas. “Frei Gilson, nos diga qual o significado dessa foto com esse padre tão polêmico. Diga-me com quem tu andas e eu te direi quem tu és”, postou um hidrófobo. Outra rosnou: “Meu Deus, quando pensamos que encontramos um sacerdote que sabe exatamente separar o certo do errado, ele recebe o padre mais controverso do país, tira foto e ainda bloqueia os comentários”.
Segundo registro do site Metrópoles, “a postagem [do encontro] feita por frei Gilson teve os comentários limitados, medida tomada após a publicação começar a receber diversas críticas. Seguidores demonstraram desconforto e reprovação pela imagem ao lado do padre Júlio Lancellotti... Até o momento, frei Gilson não voltou a comentar publicamente sobre o episódio nem reabriu os comentários na publicação”.
Antes dessa inusitada visita, Frei Gilson era visto como um novo líder religioso da extrema direita – um Silas Malafaia da Igreja Católica. Em março passado, após reunir 1 milhão de fiéis em uma live na madrugada, ele foi bajulado pelo próprio Jair Bolsonaro. O “capetão” postou uma foto do religioso em seu perfil no X e o descreveu como um “fenômeno em oração, juntando milhões pela palavra do Criador. Por isso, vem sendo atacado pela esquerda”.
Citado na investigação da PF da trama golpista
Como lembra Mônica Bergamo em matéria no UOL, “o católico acumula críticas da esquerda graças a posicionamentos anteriores condenando o aborto e defendendo a submissão da mulher ao homem. Ele é também um dos nomes citados pela PF nas investigações sobre o plano de golpe de Estado, mas não foi indiciado. O frei aparece como destinatário de mensagens do padre José Eduardo de Oliveira e Silva, de Osasco, mencionado na investigação da PF por suposto envolvimento na trama golpista”.
Frei Gilson tem mais de 5 milhões de inscritos no YouTube e outros 7,3 milhões de seguidores no Instagram – é um “fenômeno” da internet. Ele também é cantor e toca violão pelo grupo Som do Monte. Na plataforma de música Spotify, ele tem 1,3 milhão de ouvintes mensais. Seu encontro com padre Júlio Lancellotti deve ter feito, de fato, muitos bolsonaristas que vivem nas redes antissociais surtarem!
Segundo registro do site Metrópoles, “a postagem [do encontro] feita por frei Gilson teve os comentários limitados, medida tomada após a publicação começar a receber diversas críticas. Seguidores demonstraram desconforto e reprovação pela imagem ao lado do padre Júlio Lancellotti... Até o momento, frei Gilson não voltou a comentar publicamente sobre o episódio nem reabriu os comentários na publicação”.
Antes dessa inusitada visita, Frei Gilson era visto como um novo líder religioso da extrema direita – um Silas Malafaia da Igreja Católica. Em março passado, após reunir 1 milhão de fiéis em uma live na madrugada, ele foi bajulado pelo próprio Jair Bolsonaro. O “capetão” postou uma foto do religioso em seu perfil no X e o descreveu como um “fenômeno em oração, juntando milhões pela palavra do Criador. Por isso, vem sendo atacado pela esquerda”.
Citado na investigação da PF da trama golpista
Como lembra Mônica Bergamo em matéria no UOL, “o católico acumula críticas da esquerda graças a posicionamentos anteriores condenando o aborto e defendendo a submissão da mulher ao homem. Ele é também um dos nomes citados pela PF nas investigações sobre o plano de golpe de Estado, mas não foi indiciado. O frei aparece como destinatário de mensagens do padre José Eduardo de Oliveira e Silva, de Osasco, mencionado na investigação da PF por suposto envolvimento na trama golpista”.
Frei Gilson tem mais de 5 milhões de inscritos no YouTube e outros 7,3 milhões de seguidores no Instagram – é um “fenômeno” da internet. Ele também é cantor e toca violão pelo grupo Som do Monte. Na plataforma de música Spotify, ele tem 1,3 milhão de ouvintes mensais. Seu encontro com padre Júlio Lancellotti deve ter feito, de fato, muitos bolsonaristas que vivem nas redes antissociais surtarem!
