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| Charge: Quinho |
Nesta quarta-feira (11), o Ministério da Justiça encaminhou ao Itamaraty o pedido de extradição da deputada-pistoleira Carla Zambelli (PL-SP), que fugiu do Brasil após ser condenada a dez anos e oito meses de prisão por invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para inserir documentos falsos. Agora cabe ao Ministério das Relações Exteriores seguir os tramites legais das extradições internacionais de criminosos perigosos e repassar a solicitação às autoridades da Itália, onde a bolsonarista fujona se refugiou.
Em 15 de maio último, a deputada foi condenada pela Primeira Turma do STF à prisão e à perda de mandato. Em entrevista coletiva convocada logo após a sentença, Carla Zambelli já insinuou que poderia fugir. Alegando problemas de saúde – os bolsonaristas sempre apelam para o mimimi vitimista –, ela choramingou: “Eu estou pegando vários relatórios dos meus médicos e eles são unânimes em dizer que eu não sobreviveria à cadeia”. Mesmo assim, nenhuma medida preventiva, como a tornozeleira eletrônica, foi adotada.
Em 25 de maio, segundo o noticiário, a deputada-pistoleira deixou o Brasil por via terrestre pela fronteira com a Argentina, em Foz do Iguaçu (PR), talvez contando com a cumplicidade do presidente Javier Milei, “El Loco”. Na sequência, foi para os EUA do ditador Donald Trump. De lá, ela escafedeu-se para a Itália, da fascistinha Giorgia Meloni. Após a fuga, seu nome foi incluído na lista de procurados da Interpol e o STF também determinou o bloqueio de salários e verbas de gabinete da deputada. O objetivo é que os valores sejam direcionados para o pagamento de uma multa de R$ 2 milhões por danos coletivos. Será que a deputada-pistoleira, que hoje não conta com o apoio nem do clã Bolsonaro, será extraditada e presa? A conferir!
