Por Altamiro Borges
A arrogância imperial de Donald Trump e a genocídio liderado Benjamin Netanyahu em Gaza estão deteriorando rapidamente as imagens dos EUA e de Israel entre os brasileiros. Pesquisa Quaest divulgada nesta terça-feira (26) revela que a avaliação destes símbolos do capitalismo, sempre tão paparicados pela mídia colonizada e sionista, despencou nos últimos meses. Já a imagem da China, sempre satanizada pela imprensa burguesa, melhorou sensivelmente.
Na pesquisa realizada em fevereiro do ano passado, a avaliação favorável dos EUA era de 58% e a desfavorável era de 24%. Agora em agosto, com o neofascista Donald Trump no poder, a avaliação positiva caiu pra 44% – queda de 14 pontos – e a negativa subiu para 48% – alta de 24 pontos. No caso de Israel, no mesmo período entre as duas pesquisas, a imagem positiva foi de 52 para 35% e a negativa foi de 41 para 50%. Já a China, na contramão nesse mundo caótico, a avaliação favorável subiu de 34 para 49% e a desfavorável caiu de 41 para 37%.
Como observa Felipe Nunes, diretor da Quaest, estes diferentes humores têm relação direta com as opções políticas dos entrevistados. “No caso americano, a imagem negativa dos EUA para os brasileiros manteve-se estável entre eleitores de Bolsonaro, enquanto piorou significativamente entre eleitores de Lula. No caso chinês, os eleitores de Lula passaram a ter uma imagem bem mais positiva sobre o país, enquanto os eleitores de Bolsonaro pioraram sua avaliação sobre o país governado por Xi Jinping”.
Tarifaço de Trump e genocídio em Gaza
O salto da China foi puxado principalmente pelos eleitores do Lula – de 41% para 61% de avaliação positiva, mas também avançou nos votos brancos e nulos (31% para 50%) e se manteve estável em quem votou no Jair Bolsonaro (30%). Com o tarifaço e as ameaças do “imperador” Donald Trump, a queda dos EUA foi mais acentuada entre os eleitores de Lula – de 51% de opinião favorável para 23% agora. Entre os fanáticos apoiadores de Jair Bolsonaro, a aprovação dos EUA continua majoritária, subindo de 66% para 72%.
No caso de Israel, a rejeição cresceu em quase todos os setores, confirmando a repercussão altamente negativa do genocídio praticado pelos sionistas contra os palestinos, com milhares de crianças famélicas e morrente do fome e os covardes assassinatos – até em filas de ajuda humanitária. Até entre os bolsonaristas houve queda na avaliação positiva, de 67% para 54%. Entre católicos, maioria da população, a avaliação positiva é de 30% e a reprovação é de 52%. Entre evangélicos, 52% aprovam as ações do governo sionista.
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