Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Esta aberração marqueteira que ocupa o cargo de prefeito de São Paulo anda precisando de quem lhe enfrente e certamente não merece que seja Lula, porque isso é tudo o que ele quer, já que sua ação política e administrativa, como tudo o que fez na vida, é marketing.
Agora está nos jornais dizendo que as pessoas que protestaram, ontem, contra a reforma da previdência, foram lá para ganhar R$ 100, um sanduíche e uma lata de refrigerante.
Foram, diz ele, porque “adoram estas boquinhas”.
É natural que João Doria pense assim.
Sempre foi desta forma que viveu.
Ou não é recebendo verbas de governos e de empresas para seus eventos e suas revistas – o título de uma delas, Caviar Lyfe Style, bem revela com quem elas falam – que Doria fez sua fortuna?
Verdade que não são boquinhas, mas “bocões”, bocas ricas.
A promoção política não lhe deu uma viagem de van, mas um jato executivo, mas o processo é o mesmo que ele acusa manifestantes, com poucas diferenças.
A primeira é na quantia.
A mortadela doriana é de dezenas e centenas de milhares de reais a cada merchandising que fazia (ou será que ainda faz?).
A segunda, ainda é maior.
A causa.
Povo, pobre, trabalhador, no universo de Dória, é cenário.
O macacão de gari é fantasia da cashmère, a média com pão e manteiga é folclore do champanhe e dos canapés.
João Doria é destes micro-organismos que proliferam na superfície de uma elite apodrecida, inculta, escravista, incapaz de produzir arte, cultura, inteligência para o bem geral.
A única coisa boa é que, exposto à luz, não dura muito.
Esta aberração marqueteira que ocupa o cargo de prefeito de São Paulo anda precisando de quem lhe enfrente e certamente não merece que seja Lula, porque isso é tudo o que ele quer, já que sua ação política e administrativa, como tudo o que fez na vida, é marketing.
Agora está nos jornais dizendo que as pessoas que protestaram, ontem, contra a reforma da previdência, foram lá para ganhar R$ 100, um sanduíche e uma lata de refrigerante.
Foram, diz ele, porque “adoram estas boquinhas”.
É natural que João Doria pense assim.
Sempre foi desta forma que viveu.
Ou não é recebendo verbas de governos e de empresas para seus eventos e suas revistas – o título de uma delas, Caviar Lyfe Style, bem revela com quem elas falam – que Doria fez sua fortuna?
Verdade que não são boquinhas, mas “bocões”, bocas ricas.
A promoção política não lhe deu uma viagem de van, mas um jato executivo, mas o processo é o mesmo que ele acusa manifestantes, com poucas diferenças.
A primeira é na quantia.
A mortadela doriana é de dezenas e centenas de milhares de reais a cada merchandising que fazia (ou será que ainda faz?).
A segunda, ainda é maior.
A causa.
Povo, pobre, trabalhador, no universo de Dória, é cenário.
O macacão de gari é fantasia da cashmère, a média com pão e manteiga é folclore do champanhe e dos canapés.
João Doria é destes micro-organismos que proliferam na superfície de uma elite apodrecida, inculta, escravista, incapaz de produzir arte, cultura, inteligência para o bem geral.
A única coisa boa é que, exposto à luz, não dura muito.