O motim promovido pelos bolsonaristas no Congresso Nacional, que durou mais de 30 horas, teve várias cenas patéticas. Uma das mais deploráveis foi a protagonizada pela deputada Júlia Zanatta (PL-SC), que levou sua filha de quatro meses para o tumultuado plenário da Câmara Federal. Diante desta ação irresponsável, o deputado Reimont (PT-RJ), presidente da Comissão de Direitos Humanos, já acionou o Conselho Tutelar para analisar a atitude da estridente armamentista.
Bolsonarista confessa que usou bebê como escudo
Segundo explicou em suas redes sociais, a atitude de Júlia Zanatta “pode configurar situação de exposição indevida de uma criança a risco”. O deputado justificou que “tal conduta suscita sérias preocupações quanto à segurança da criança, que foi exposta a um ambiente de instabilidade, risco físico e tensão institucional, circunstâncias que contrariam o previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), especialmente no que diz respeito à proteção integral da criança”. Reimont solicita que o Conselho Tutelar “tome as devidas providências contra Júlia Zanatta”.
Já a bolsonarista acabou confessando o seu crime, admitindo que usou sua filhinha como escudo humano. “Os que estão atacando minha bebê não estão preocupados com a integridade da criança (nenhum abortista jamais esteve). Eles querem é inviabilizar o exercício profissional de uma mulher usando SIM uma criança como escudo”, postou em suas redes.
Campanha contra a vacinação de crianças
Com mais esta atitude insana, Júlia Zanatta segue colecionando processos. No início de julho, o Grupo Prerrogativas apresentou um pedido de providências à Advocacia-Geral da União (AGU) contra a bolsonarista, acusando-a de promover uma “campanha sistemática de desinformação sanitária" contra políticas públicas de vacinação obrigatória, especialmente as voltadas a crianças. Na petição, os advogados deste coletivo solicitam que a AGU tome as medidas “extrajudiciais e judiciais cabíveis" para conter o que classificam como uma ameaça à saúde pública.
“A atuação da deputada extrapola os limites do livre exercício do mandato parlamentar e alcança o campo da propagação deliberada de descrédito contra evidências científicas consolidadas”, afirma o documento. O pedido menciona dois projetos apresentados por Júlia Zanatta: o PL 2.643/2025, que autoriza a recusa de vacinas com atestados médicos, e o PL 2.641/2025, que proíbe a vacinação compulsória e propõe o crime de “coação vacinal”.
Para o Grupo Prerrogativa, os projetos da deputada representam “uma tentativa de subversão institucional... A parlamentar age contra o interesse público e expõe crianças a riscos evitáveis”. A petição também aponta indícios de uso indevido de recursos públicos - como cotas parlamentares e redes sociais institucionais – para disseminar desinformação.
Já a bolsonarista acabou confessando o seu crime, admitindo que usou sua filhinha como escudo humano. “Os que estão atacando minha bebê não estão preocupados com a integridade da criança (nenhum abortista jamais esteve). Eles querem é inviabilizar o exercício profissional de uma mulher usando SIM uma criança como escudo”, postou em suas redes.
Campanha contra a vacinação de crianças
Com mais esta atitude insana, Júlia Zanatta segue colecionando processos. No início de julho, o Grupo Prerrogativas apresentou um pedido de providências à Advocacia-Geral da União (AGU) contra a bolsonarista, acusando-a de promover uma “campanha sistemática de desinformação sanitária" contra políticas públicas de vacinação obrigatória, especialmente as voltadas a crianças. Na petição, os advogados deste coletivo solicitam que a AGU tome as medidas “extrajudiciais e judiciais cabíveis" para conter o que classificam como uma ameaça à saúde pública.
“A atuação da deputada extrapola os limites do livre exercício do mandato parlamentar e alcança o campo da propagação deliberada de descrédito contra evidências científicas consolidadas”, afirma o documento. O pedido menciona dois projetos apresentados por Júlia Zanatta: o PL 2.643/2025, que autoriza a recusa de vacinas com atestados médicos, e o PL 2.641/2025, que proíbe a vacinação compulsória e propõe o crime de “coação vacinal”.
Para o Grupo Prerrogativa, os projetos da deputada representam “uma tentativa de subversão institucional... A parlamentar age contra o interesse público e expõe crianças a riscos evitáveis”. A petição também aponta indícios de uso indevido de recursos públicos - como cotas parlamentares e redes sociais institucionais – para disseminar desinformação.