Por Altamiro Borges
Por decisão do 9º Juizado Especial Criminal, a influenciadora bolsonarista Antonia Fontenelle será inscrita na dívida ativa da Fazenda Pública do Rio de Janeiro. Como decorrência, a difusora de fake news deve enfrentar restrições como o bloqueio de bens e de contas bancárias e a inclusão do seu nome em cadastros de inadimplentes, como o Serasa. A sentença decorre do fato da caloteira não ter pago a multa de R$ 76.868,41 referente a uma ação criminal movida por Felipe Neto.
Em julho de 2020, ela postou em seu Instagram mensagens falsas contra o youtuber, chamando-o de “canalha” e “câncer da internet”. Entre outras baixarias, Antonia Fontenelle afirmou que Felipe Neto ensinaria jovens a utilizar a deepweb (“internet profunda”, usada para espalhar ódio), que ele era um “sociopata” e que estimularia “menores de idade a criar canal no YouTube adulterando sua idade”. Ela também associou o youtuber e o seu irmão, Luccas Neto, à pedofilia.
Em dezembro de 2021, a farsante foi condenada por calúnia, difamação e injúria. Um ano depois, a Justiça instituiu a indenização no processo por danos morais. Agora, ela entra na Dívida Ativa da Fazenda Pública por não pagar a multa fixada. Em agosto último, Antonia Fontenelle já havia sido condenada a três anos e três meses de prisão em regime semiaberto em outro caso abominável. Ela expôs a doação de um bebê da atriz Klara Castanho, que foi vítima de estupro.
Conforme revelou na ocasião o jornal carioca O Dia, a bolsonarista não teve o benefício do regime aberto por possuir “outras anotações criminais por delitos contra a honra”. No julgamento, a juíza Daniela Barbosa Assumpção de Souza criticou ainda o “desvio de caráter da youtuber”. Até agora, porém, a influenciadora não cumpriu a pena de prisão em regime semiaberto. Covarde – como o seu “amigo pessoal” Jair Bolsonaro, ela fugiu para Las Vegas, nos EUA, “para não ser acordada todos os dias por um oficial de Justiça”, como afirmou na maior caradura em uma live pelo YouTube.
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