Por Altamiro Borges
Em decisão publicada no sábado passado (4), o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que o fascistoide Pablo Marçal (PRTB) pague R$ 30 mil ao deputado Guilherme Boulos (Psol) por difusão de fake news contra o parlamentar durante a disputa eleitoral pela prefeitura da capital paulista, em 2024. O juiz da 9ª Vara Cível de Santo Amaro, Anderson Cortez Mendes, também exigiu que o ex-coach exclua todas postagens em que afirmava criminosamente que o candidato das esquerdas cobra “R$ 700 de famílias pobres para que pudessem morar em imóveis alheios, invadidos”.
Segundo matéria do site Metrópoles, “o magistrado instituiu uma multa diária de R$ 1 mil por dia útil em caso de descumprimento da determinação. Além disso, Marçal está proibido de fazer futuras publicações envolvendo o mesmo conteúdo, sob pena de multa de R$ 50 mil. Marçal alegou que fez a afirmação amparado ‘de forma plena pelo direito fundamental à liberdade de expressão’... Apesar disso, o juiz entendeu que ele agiu ‘imbuído de animus caluniandi, buscando denegrir [sic] a imagem, a honra e a reputação do requerente perante à sociedade e ao seu eleitorado”.
Laudo médico falso
A multa para o fascistoide ricaço, que adora exibir suas mansões e sua vida de ostentação, foi bem irrisória, uma merreca. Mas ele ainda corre risco de sofrer outras derrotas judiciais. No final do ano passado, Pablo Marçal prestou depoimento na sede da Polícia Federal em São Paulo sobre o laudo falso divulgado por sua campanha às vésperas do primeiro turno da eleição municipal contra Guilherme Boulos. O caso gravíssimo ainda tramita na Justiça de São Paulo.
Uma análise da polícia técnico-cientifica provou que o atestado médico exibido por Pablo Marçal que acusava o candidato do Psol de uso cocaína era forjado. “É falsa a imagem da assinatura em nome do médico ‘José Roberto de Souza’, lançada no receituário objeto de exame, descrito no capítulo ‘Peça de Exame’, posto que tal assinatura não apresenta as mesmas características gráficas dos exemplares observados nos documentos descritos no capítulo ‘Padrões de Confronto'”, concluiu o documento do Instituto de Criminalística de São Paulo.
Na época, Guilherme Boulos registrou boletim de ocorrência no 89º Distrito Policial, no Morumbi, zona sul paulistana, contra o mentiroso fascista. Em paralelo, a Polícia Federal abriu inquérito para investigar o caso. Desmascarado, Pablo Marçal até reconheceu seu crime e disse se arrepender.
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