Por João Guilherme Vargas Netto
Nos anos 80 do século passado começou a ficar costumeira a expressão “meio ambiente” referindo-se aos problemas climáticos e ambientais.
Um influenciador sindical (como diríamos hoje) brincando seriamente com o conceito novo inventou a expressão “ambiente inteiro” para se referir à preocupação com o ambiente do trabalho, apontando os inúmeros problemas nas fábricas e outros locais.
Passados 40 anos, mesmo que melhoras substanciais tenham sido obtidas, estes problemas persistem como ficou demonstrado na greve dos metalúrgicos da Renault em cuja pauta de reivindicações apareciam os temas de saúde e segurança e demais disfunções para o exercício do trabalho.
Pode-se dizer que, neste assunto, a luta deve continuar.
Mas, atualmente, alertados os brasileiros pelas enchentes no Rio Grande do Sul e suas consequências, o tema em sua amplitude preocupa cada vez mais a sociedade e tem exigido medidas de prevenção e de manutenção capazes de diminuir os efeitos nefastos do aquecimento global e de acontecimentos extremos, como enchentes, deslizamentos, estiagens e secas. O meio ambiente cobra soluções dos governantes, das empresas, dos formadores de opinião e do movimento sindical.
A inércia e a passividade contribuem para agravar ainda mais as crises climáticas que se sucedem a intervalos de tempo cada vez menores.
É um alerta ao movimento sindical brasileiro, embora as preocupações e as soluções sejam globais e exijam medidas planetárias, sem negacionismo nem salvadorismo.
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