A “deputada-pistoleira” Carla Zambelli (PL-SP), que se achava “intocável” na Itália, dançou de vez! Nesta quarta-feira (22), o Ministério Público italiano emitiu parecer favorável à extradição da bolsonarista, que está presa no presídio de Rebibbia, em Roma. A medida é mais um passo no processo que pode resultar na volta da parlamentar ao Brasil para cumprir as duas penas de prisão julgadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Em maio passado, Carla Zambelli foi condenada a 10 anos e 8 meses de cadeia por tentativa de invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para inserir dados falsos sobre a ação do STF. A deputada e o hacker Walter Delgatti foram punidos por falsidade ideológica e organização criminosa. Pouco depois, em agosto, ela recebeu a pena de 5 anos e 3 meses de prisão por porte ilegal de arma de fogo ao perseguir o jornalista Luan Araújo pelas ruas do bairro dos Jardins, na capital paulista, na véspera do segundo turno das eleições de 2022.
"Eu sou intocável na Itália", afirma a fujona
Após a primeira condenação, a deputada-pistoleira, que era toda metida a valentona, fugiu do Brasil. Primeiro, cruzou a fronteira com a Argentina, país governado por “El Loco” Javier Milei. Na sequência, rumou para os EUA, presidido pelo “imperador” Donald Trump. E, finalmente, foi para a Itália, chefiada pela fascista Giorgia Meloni. “Como tenho cidadania italiana, eu sou intocável na Itália, não há o que ele [Alexandre de Moraes] possa fazer para me extraditar. Eu estou muito tranquila em relação a isso”, jactou-se. Em julho último, porém, ela foi presa pela polícia italiana por ordem da Corte de Apelação de Roma, que apontou “grave risco de fuga”.
Apesar dessa trajetória criminosa, Carla Zambelli segue impune na Câmara Federal, que até hoje não julgou os vários pedidos para a sua cassação. O processo que tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) continua parado. No final de setembro, o colegiado ouviu as desculpas esfarrapadas da deputada, que abusou do mimimi vitimista – jurou ter desmaiado oito vezes no presídio italiano. Após fugir do Brasil, a bolsonarista entrou com um pedido de licença “por interesse particular”, que foi concedido pelo presidente da Câmara, Hugo Motta, pelo prazo de 120 dias. O período se encerrou em 2 de outubro, mas Carla Zambelli segue com seu mandato.
Apesar dessa trajetória criminosa, Carla Zambelli segue impune na Câmara Federal, que até hoje não julgou os vários pedidos para a sua cassação. O processo que tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) continua parado. No final de setembro, o colegiado ouviu as desculpas esfarrapadas da deputada, que abusou do mimimi vitimista – jurou ter desmaiado oito vezes no presídio italiano. Após fugir do Brasil, a bolsonarista entrou com um pedido de licença “por interesse particular”, que foi concedido pelo presidente da Câmara, Hugo Motta, pelo prazo de 120 dias. O período se encerrou em 2 de outubro, mas Carla Zambelli segue com seu mandato.
