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Pesquisas divulgadas nesta quinta-feira (3) confirmam o fiasco eleitoral de três figurões do covil de Jair Bolsonaro. Apesar do empenho pessoal do “capetão” e da grana desembolsada pelo PL – a sigla de aluguel dos bolsonaristas –, parece que estes serviçais não vão se dar bem nas urnas. A direita e extrema direita devem eleger a maioria dos prefeitos nas 103 cidades com mais de 200 mil eleitores do país, mas os três capachos do ex-presidente fujão não devem estar entre eles!
De acordo com o Datafolha, a eleição para a prefeitura do Rio de Janeiro deve ser definida já no primeiro turno. Eduardo Paes (PSD) lidera a disputa com 63% dos votos válidos. Já Alexandre Ramagem, que comandou a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e tinha o status de quase ministro de Jair Bolsonaro, tem apenas 25%. O índice de rejeição do “espião” também é alto – 36% dos cariocas dizem não votar nele de jeito nenhum, contra 21% que rejeitam o atual prefeito.
Ministro sanfoneiro e genocida da Saúde
No caso de Recife, o vexame de um ex-ministro do fascista é ainda maior. Segundo o Datafolha, João Campos (PSB) deve ser reeleito com 74% dos votos válidos. Já o patético Gilson Machado, que chefiou o Ministério do Turismo e tocava sanfona nos eventos do fascista, tem apenas 10%. O índice de rejeição do bolsonarista também é o mais elevado na capital pernambucana – 47%. O atual prefeito é rejeitado por 9% dos eleitores.
Já a pesquisa do Instituto Datavox, também divulgada nessa quinta-feira, mostra que Marcelo Queiroga, ex-ministro da Saúde do genocida e negacionista Jair Bolsonaro, tem apenas 6,8% das intenções de voto na briga pela prefeitura de João Pessoa, amargando o quarto lugar na disputa. O atual prefeito da capital paraibana, Cicero Lucena (PP), desponta em primeiro lugar com 52%.
A péssima performance desses três expoentes do bolsonarismo já virou até motivo de galhofa em vários veículos da mídia. Nesta semana, a revista Veja ironizou “a difícil vida dos ex-ministros de Bolsonaro em suas estreias eleitorais”. De acordo com a reportagem, a famiglia Bolsonaro, que fez carreira e fortuna no Rio de Janeiro, ainda nutre a esperança de alterar o quadro na reta final da capital carioca. “Na campanha de Ramagem há expectativa de ter agenda com Bolsonaro entre sexta e domingo. Há ainda a possibilidade de os dois estarem juntos no momento da votação”. A conferir!