![]() |
Charge: Erasmo |
O site de entretenimento Notícias da TV postou na semana passada que o SBT, hoje chefiado pelas herdeiras de Silvio Santos, iniciou uma nova onda de demissões no seu departamento de teledramaturgia. “Pelo menos 50 profissionais foram dispensados, incluindo equipes de produção, cenografia e setores operacionais. A decisão foi tomada principalmente após o resultado de A Caverna Encantada, o maior fiasco de audiência da emissora desde que ela passou a investir em novelas infantis, com o remake de Carrossel (2012)”.
Ainda de acordo com a matéria, a baixa audiência da novela infantil “marca o fim de um ciclo na dramaturgia da rede dos Abravanel. Com a baixa repercussão do projeto, a emissora decidiu voltar a apostar em produções internacionais para preencher a faixa nobre a partir do segundo semestre – a próxima novela da fila será a mexicana As Filhas da Senhora Garcia. Internamente, porém, executivos já admitem que o setor pode não voltar a operar”.
Já o site TV Pop afirma que as demissões no setor devem prosseguir nas próximas semanas. Alguns profissionais seguem contratados apenas por conta de um especial, mas também devem ser dispensados. Nos bastidores, fala-se que o número de demitidos já ultrapassa 70 pessoas, em uma projeção conservadora. Em uma nota lacônica, a empresa do “topa tudo por dinheiro” admitiu a onda de facão, mas garantiu que a crise da emissora – que já dura vários anos, antes mesmo do falecimento de Silvio Santos – está sendo superada.
A fortuna das herdeiras de Silvio Santos
A crise e as demissões, porém, não afetam a fortuna das donas do SBT. Em março último, a coluna Outro Canal, da Folha, publicou longa matéria sobre um imbróglio judicial da família. “A Justiça de São Paulo atendeu pedido das herdeiras de Silvio Santos (1930-2024) e decretou segredo de Justiça na ação que elas movem contra o governo de São Paulo para terem acesso ao valor de R$ 429 milhões, deixados pelo pai em herança, e que estão em um paraíso fiscal”.
A decisão foi tomada pela 16ª Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça de São Paulo. “O pedido foi feito pela família Abravanel. Foram dois os motivos apontados. O primeiro é que o assunto ganhou repercussão na imprensa, em janeiro, quando veio à tona, gerando ‘constrangimentos’ para as herdeiras de Silvio Santos. O segundo é que houve a concordância que se trata de pessoas públicas e que o caso gera ‘curiosidade desnecessária’”.
Grana em paraíso fiscal da Bahamas
Os tais “constrangimentos” decorreram das revelações no processo judicial, que despertaram “curiosidade desnecessária”. Entre outras descobertas, soube-se que o valor do patrimônio deixado por Silvio Santos para as suas herdeiras foi de R$ 6,4 bilhões, entre valores, ações e bens. Parte dessa fortuna foi depositada nas Bahamas. Segundo o site, a grana no paraíso fiscal foi de R$ 429,9 milhões – e há suspeita de sonegação de impostos e evasão de divisas.
O valor só se tornou público porque “em dezembro de 2024, Iris Abravanel, viúva de Silvio Santos, e as filhas do apresentador do SBT, Patrícia Abravanel, Rebeca Abravanel, Cintia Abravanel, Silvia Abravanel, Daniela Beyruti e Renata Abravanel, entraram com uma ação na Justiça contra o Estado de São Paulo, para não pagarem um imposto obrigatório para alguém que herde bens de falecidos”. O valor cobrado pelo governo paulista foi de R$ 17 milhões.
Os tais “constrangimentos” decorreram das revelações no processo judicial, que despertaram “curiosidade desnecessária”. Entre outras descobertas, soube-se que o valor do patrimônio deixado por Silvio Santos para as suas herdeiras foi de R$ 6,4 bilhões, entre valores, ações e bens. Parte dessa fortuna foi depositada nas Bahamas. Segundo o site, a grana no paraíso fiscal foi de R$ 429,9 milhões – e há suspeita de sonegação de impostos e evasão de divisas.
O valor só se tornou público porque “em dezembro de 2024, Iris Abravanel, viúva de Silvio Santos, e as filhas do apresentador do SBT, Patrícia Abravanel, Rebeca Abravanel, Cintia Abravanel, Silvia Abravanel, Daniela Beyruti e Renata Abravanel, entraram com uma ação na Justiça contra o Estado de São Paulo, para não pagarem um imposto obrigatório para alguém que herde bens de falecidos”. O valor cobrado pelo governo paulista foi de R$ 17 milhões.